ESTATÍSTICAS - No passado foi o pinheiro que fixou a população e incrementou a agricultura, mas por se situar no interior do país, o Orvalho sofreu tal como muitas aldeias vizinhas uma desertificação acentuada durante as décadas de 60/70.

      Ao comparar o tecido social existente, tendo em conta os registos dos censos desde 1864, (os primeiros efectuados em Portugal), verifica-se que a população residente é inferior à de um século atrás. De acordo com os últimos censos a freguesia de Orvalho tem cerca de mil habitantes espalhados pelas diversas aldeias e 1200 eleitores.

      No Verão, este número cresce claramente, com a chegada de muitos emigrantes de França e Suíça. De Lisboa também vêm muitos naturais da freguesia. Estes, inclusive no Inverno, preferem passar os fins de semana no sossego que a zona lhes oferece e vêm sempre que podem.

      No entanto, desde 1993 várias mudanças se têm efectuado. Estas revestem-se de um fenómeno sociológico, onde há a participação activa de uma nova geração, que surgiu na aldeia.

      O sector secundário dá sinais de estar a contribuir para a ocupação da mão-de-obra mais jovem.

      Outros postos de trabalho têm surgido nos últimos anos, indicando o desenvolvimento de uma agricultura difusa e por via da ruralização do artesanato que faz do Orvalho um espaço agrícola dual.

      O Orvalho conta com o centro social Padre Tomás Aquino de Azevedo, que além de criar postos de trabalho, evita que os mais idosos sejam separados do seu meio social. O centro de dia é fruto de uma herança do falecido padre orvalhense. Este centro presta apoio domiciliário a cerca de 40 pessoas, tem 28 quartos, num total de 60 camas, possuindo actualmente 468 sócios.